CONHECIMENTO DE GRADUANDOS EM MEDICINA SOBRE A MORTE E O MORRER NA FORMAÇÃO ACADÊMICA

  • Emanuela Cristina Reis Barroso Centro Universitário UNINOVAFAPI, Graduada em medicina
  • Puallane Ravena Barbosa Rêgo Centro Universitário UNINOVAFAPI, Graduada em medicina
  • Claudia Aline de Brito Oliveira Universidade de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Gestão e Saúde Coletiva
  • Patrícia Carvalho Moreira Universidade Federal do Piauí, Mestre em Antropologia
  • Júlia Vitório Octaviani Universidade de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Gestão e Saúde Coletiva
  • Luciane Miranda Guerra Docente na Universidade de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba FOP/UNICAMP
  • Brunna Verna Castro Gondinho Docente na Faculdade de Odontologia e Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (FACOE-UESPI)
  • Maria Helena Ribeiro De Checchi Docente na Universidade Federal do Amazonas, Coari, Amazonas
  • Viriato Campelo Universidade de São Paulo, Doutor em Clínica Médica
Palavras-chave: Formação Profissional, Medicina, Morte

Resumo

Objetiva-se pesquisar o conhecimento de graduandos em medicina acerca de suas formações acadêmicas para o serviço em saúde em relação à morte e o morrer. Trata-se de um estudo descritivo, de natureza quantitativa, realizado em uma instituição privada de Teresina-Piauí, com 88 graduandos do curso de Medicina. Os resultados revelaram que os entrevistados tinham menos de 25 anos, eram solteiros e equiparados entre homens e mulheres, dos quais não estão sendo preparados para lidarem com o processo de morte e morrer. A instituição formadora não está incluindo a temática de forma clara em sua grade curricular, e sim de forma superficial. Portanto, são necessárias mudanças urgentes nas grades curriculares do curso de medicina, no intuito de prepará-los para essa situação.

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Publicado
2023-02-22
Seção
SAÚDE COLETIVA