A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE UM PROTOCOLO COMO FERRAMENTA PARA O TRABALHO DE PREVENÇÃO DE SINAIS DE RISCO PARA AUTISMO

UMA REVISÃO INTEGRATIVA

  • Júlia Vitório Octaviani et al.
Palavras-chave: Autismo, Diagnóstico, Desenvolvimento Infantil, Protocolos, PREAUT

Resumo

Objetivo: Ressaltar a importância da utilização de um protocolo para avaliar sinais de risco para autismo. Materiais e métodos: Esse trabalho foi uma revisão integrativa. Realizaram-se buscas eletrônicas na base de dado Pubmed, utilizando as palavras chaves: "Autistic Disorder"; "autism"; "Autism Spectrum Disorder/diagnosis"; "Autism Spectrum Disorde"; "Autistic Disorder/diagnosis"; “Child Development"; "Infant"; "Protocols"; "preaut"; "diagnosis"; "Risk Factors"; "Risk Assessment"; "Early Diagnosis" em conjunto com os operadores booleanos "OR" e "AND". Resultados: Por meio dessa leitura, obteve-se 3 publicações que, foram caracterizados quanto ao autor, ano de publicação, tipo de estudo, número de participantes, objetivo, método e conclusão. Conclusão: os sinais de risco precoce foram levantados em todos os artigos. O Preaut pode ser usado em crianças menores de um ano. As avaliações de risco precoce e as alterações no neurodesenvolvimento foram confirmadas com o monitoramento ao longo a vida da criança, com outros instrumentais.

Biografia do Autor

Júlia Vitório Octaviani et al.

1Mestranda em Gestão e Saúde Coletiva – FOP/UNICAMP

Referências

Adurens FDL, Melo MS. Reflexões acerca da possibilidade de prevenção do autismo. Estilos da Clínica. 2017; 22(1):150-65.
Almeida TR. Protocolo Preaut auxilia na identificação precoce do autismo. 2018. Disponível em: http://pequenoprincipe.org.br/noticia/protocolo-preaut-auxilia-na-identificacao-precoce-do-autismo.Acesso em: 06 jan. 2020.
Campana NTC. Uso de indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil (IRDI) na detecção de sinais de problemas de desenvolvimento associados ao autismo. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia, 2013.
Catão I. O bebê nasce pela boca: voz, sujeito e clínica do autismo. São Paulo, SP: Instituto Langage; 2009.
Coriat L, Jerusalinsky A. Definição de estimulação precoce. Porto Alegre: Centro Lydia Coriat; 1997. (Escritos da criança, 1). p. 72-5.
Cullere-Crespinc G, Parlato-Oliveira E. Projeto PREAUT. In: Jerusalinsky A. (Org.). Dossiê autismo. São Paulo, SP: Instituto Langage; 2015. p. 436-55.
Freitas-Silva LR, Ortega FJG. A epigenética como nova hipótese etiológica no campo psiquiátrico contemporâneo. Physis: Revista de Saúde Coletiva. 2014; 24(3):765-86.
Guthrie W, Swineford LB, Nottke C, Wetherby AM. Early diagnosis of autism spectrum disorders: Stability and change in clinical diagnosis and symptom presentation. Journal of Child Psychology and Psychiatry. 2013; 54(5):582-90.
Jendreieck CDO. Dificuldades encontradas pelos profissionais da saúde ao realizar diagnóstico precoce de autismo. Psicologia Argumento. 2014; 32(77):153:8.
Jerusalinsky A. Tornar-se sujeito é possível ou impossível para um autista? Quando e quem decide isto? Dossiê autismo. São Paulo: Instituto Langage; 2015. p. 22-51.
Jerusalinsky J. A criação da criança: brincar, gozo e fala entre a mãe e o bebê. Salvador, BA: Álgama; 2011.
Koegel LK, Koegel RL, Ashbaugh K, Bradshaw J. The importance of early identification and intervention for children with or at risk for autism spectrum disorders. International Journal of Speech-Language pathology. 2014; 16(1), 50-6.
Laznik, MC. La recherche PREAUT. Evaluation d’un ensemble cohérent d’outils de repérage des troubles précoces de la communication pouvant présager un trouble grave du développement de type autistique. Projeto; 1998.
Laznik-Penot MC. Poderíamos pensar numa prevenção da Síndrome Autística? In: Wanderley D. (Org.). Palavras em torno do berço: intervenções precoce, bebê e família. Salvador: Agálma; 1997. p. 35-51.
Matson JL, Wilkins J, Gonzalez M. Early identification and diagnosis in autism spectrum disorders in young children and infants: How early is too early? Research in Autism Spectrum Disorders. 2008; 2:75-84.
Muratori F. Manual precoce no autismo: guia prático para pediatras. Núcleo Interdisciplinar de Intervenção Precoce da Bahia; 2014.
Olliac B, et al. Infant and dyadic assessment in early community-based screening for autism spectrum disorderwith the PREAUT grid. PLOS ONE. 2017; 12(12):1-22.
Ouss L, et al. Infant’s engagement and emotion as predictors of autism or intellectual disability in West syndrome. European Child & Adolescent Psychiatry. 2014; 23(3):143-9.
Rechia IC, et al. Auditory maturation and psychological risk in the first year of life. CODAS. 2018; 30(4):1-8.
Sato F, Paula CS, Lowenthal R, Brunoni D, Schwartzman JS, Mercadante MT. Instrument To Screen Cases of Pervasive Developmental Disorder - A Preliminary Indication of Validity. Revista Brasileira de Psiquiatria. 2009; 31:30-3.
Sibemberg N. Autismo e linguagem. In: In Centro Lydia Coriat (Org.). Escritos da criança. Porto Alegre: Centro Lydia Coriat; 1998. p. 60-71.
Visani P, Rabello S. Considerações sobre o diagnóstico precoce na clínica do autismo e das psicoses infantis. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. 2012; 15(2):293-308.
Volkmar FR, Mcpartland JC. From Kanner to DSM-5: autism as an evolving diagnostic concept. Annu Rev Clin Psychol. 2014; 10:193-212.
Publicado
2023-05-01
Seção
ODONTOLOGIA